"Se não for para me fazer voar bem alto, nem tire meus pés do chão"

O Espetáculo "Se não for para me fazer voar bem alto, nem tire meus pés do chão" faz uma DR (discutir a relação) de forma cênico musical e bem humorada.

RESUMO

O espetáculo Se não for pra me fazer voar bem alto nem tire meus pés do chão pretende apresentar através da música popular brasileira um panorama das relações entre homem e mulher, especificamente no campo afetivo.

O espetáculo tem duração de aproximadamente  uma  hora e dez minutos.

São 8 (oito) cantores e cantoras devidamente caracterizados com figurinos – criados especialmente para a encenação – que interpretarão músicas de Chico Buarque, Itamar Assumpção, João Bosco e Aldir Blanc, Pedro Luís e Carlos Rennó,  Lupicínio Rodrigues, Lenine, Paulinho Moska, Francisco Alves e Nilton Barros, Dolores Duran etc.

O Coro Cênico Bossa Nossa desde sua criação há  25 anos dedica-se  a executar a MPB imprimindo qualidade e excelência em seu trabalho. Todo repertório que é selecionado para um programa é pensado e discutido minuciosamente empreendendo pesquisas e estudos significativos.

          Um tema quando é decidido já passou por crivos de toda ordem: pertinência e relevância do assunto, capacidade interpretativa do coro, profissionais agregados, recursos técnicos, possibilidade de itinerância, etc. Assegura-se assim não apenas a difusão do trabalho mas a qualidade e excelência do produto artístico musical.

          Sempre com a preocupação  de apresentar um produto artístico de qualidade, diferenciado, tendo música como roteiro e o trabalho cênico com suporte,  Se não for pra me fazer voar bem alto nem tire meus pés do chão é o resultado da investigação de mais de 3 (três) anos do grupo que objetivava cantar o homem e a mulher não em todas e quaisquer relações mas sim  em algumas situações de amor e desamor, inclusive abrangendo as novas relações humanas não convencionais.

          A relação afetiva entre os seres humanos sempre esteve na órbita de poetas, cientistas, filósofos e toda sorte de olhar. Os artistas integram –  viva e abundantemente –  esse contingente de observadores, os músicos talvez mais. Por isso em toda e qualquer época a música celebrou o afeto e também as desavenças.

          O projeto que o Bossa Nossa pretende levar ao público é um roteiro de canções da MPB, pesquisado em parte no universo  musical brasileiro, que coloque as relações humanas diante do amor maior, do amor perdão, do amor e desamor,  do ciúmes, etc.

          É essa relação e  seus desdobramentos entre eles que interessa  apresentar artisticamente. Cantando a relação em vários tons, em vários momentos, em diferentes situações.

          Reunir em um espetáculo compositores que tiveram a sensibilidade de retratar a relação afetiva do ser humano com poesia, transformando  muitas vezes a dor da separação, da perda em canto. Autores que souberam interpretar a alma feminina e também o coração do homem.

Com essa expectativa a pesquisa realizada no cancioneiro brasileiro, selecionou:   A nível de, João Bosco; Incompatibilidade de gênios, João Bosco e Aldir Blanc; Luzia Itamar Assumpção;  Fogo e Gasolina  e Samba de Amor e Ódio, Pedro Luís e Carlos Rennó; Cadeira Vazia, Lupicínio Rodrigues;Meu Amanhã, Lenine; Se você jurar, Francisco Alves e Nilton Barros; Fim de Caso, Dolores Duran;Mil Perdões e Valsa Brasileira, Chico Buarque; Eu Só Quero Acabar Com Você – Validuaté.

 

A proposta  do espetáculo não é tentar contar uma história  de sonhos, linear, romanceada  onde homem e mulher se conhecem, namoram, casam e pouco tempo depois pequenas brigas geradas pela convivência se instala, para depois navegarem por um “mar de rosas”, numa alternância que umas vezes torna-se perene, outras vezes se rompe – drástica, serenamente ou ressentida.  Incompatibilidades que se revelam para depois evoluírem para fases mais agudas, decepcionantes, infiéis, etc.

Os encontros e desencontros em qualquer fase da relação são frequentes, voltas e reviravoltas diárias, risos e choros  cotidianos, amor e desamor que se renovam a cada dia... portanto do ponto de vista da Bossa, para efeito de sequenciar as canções, o espetáculo pode ter qualquer começo, qualquer meio, qualquer fim.

E é dessa forma que estruturamos o espetáculo: em blocos independentes que pode ser apresentados em sequencias diversas e autônomas. 

Para se ter uma ideia dessa estrutura podemos citar o ”primeiro” bloco: O espetáculo tem iníco como o coro “discutindo” fora de cena. Discussão entre homens e mulheres. O coro entra em cena posiciona-se e começa cantar Luzia de Itamar Assumpção, na sequencia dessa ação “litigiosa” o coro canta Valsa Brasileira  de Chico Buarque que é oposta a primeira canção, uma ode autentica. Em seguida canta-se Fogo e Gasolina de Pedro Luís e Carlos Rennó que, o título da cancão retrata bem a relação, fala da atração.

          Vale dizer que a concepção do espetáculo em nenhum momento pensou em tornar o produto uma “guerra dos sexos”, opor homem e mulher, ou qualquer outra formação de casais. O foco é na relação, independe quem ama mais, quem é o maior traidor, quem é o mais maduro na relação. O Bossa Nossa quer cantar a relação vista de diversos ângulos que transcende o olhar masculino ou feminino.

 

Se não for para me fazer voar bem alto nem tire meus pés do chão, criação em coro cênico do Bossa Nossa, trabalha com um tema recorrente, “bíblico” e sem data de validade: porque a eternidade nunca mais seria a mesma desde que o primeiro homem encontrou a primeira mulher e fizeram tudo que fizeram, continuam e... continuarão fazendo tudo in aeternum. Se não for... fala de homem e mulher, na tentativa de arranhar – para entender melhor! – a interminável novela sobre as relações deliciosas, buliçosas e  insondáveis entre UM e UMA. O espetáculo canta uniões e junções entre O e A que acontecem a qualquer tempo em qualquer lugar.

 

PROGRAMA DO ESPETÁCULO

LUZIA – Itamar Assumpção. *

VALSA BRASILEIRA – Chico Buarque. ****

FOGO E GASOLINA – Pedro Luís e Carlos Rennó. ****

SE VOCÊ JURAR – Ismael Silva, Nilton Bastos e Francisco Alves. ****

INCOMPATIBILIDADE DE GÊNIOS – João Bosco e Aldir Blanc. ****

FIM DE CASO – Dolores Durán.****

NERVOS DE AÇO – Lupicínio Rodrigues.**

CADEIRA VAZIA – Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves. ****

MEU AMANHÃ – Lenine. ***

EU SÓ QUERO ACABAR COM VOCÊ – Validuaté. ****

MIL PERDÕES – Chico Buarque. ****

A NÍVEL DE – João Bosco e Aldir Blanc. ****

SAMBA DE AMOR E ÓDIO – Pedro Luís e Carlos Rennó. ****

* Arranjo de José Gustavo Julião de Camargo

** Arranjo de Adriane Biagini

*** Arranjo de Adriane Biagini e Daniel Silva

**** Arranjo de Celso Branco

Ficha Técnica

Elenco

Adriane Biagini

Bia Ferreira

Christopher Moreira

Daniel Silva

Fabiano Rangel

Fernanda Cecchi

Odônio dos Anjos

Rita Paula Ignácio

Direção Musical: Adriane Biagini

Assistentes Musicais: Fernanda Cecchi e Rita Ignácio

Trilha Musical: Eduardo Loja

Concepção, Espaço Cênico e Encenação: Magno Bucci

Assistente: Renata Gattás

Figurinos: Coro Cênico Bossa Nossa

Produção: Odônio dos Anjos e Fabiano Rangel

Sonoplastia: Rogério Ceneviva

Contrarregra: Daniel Feii

Adereços: Dino Bernardi

Fotos: André Paterlini e Rafael Rodini

Estagiário bolsista PRCEU/USP: Victor Carpini

 

Veja um pouco do novo espetáculo:https://www.youtube.com/watch?v=9lTQQtafR2g

Comentários mais recentes

17.06 | 17:53

Assisti a um vídeo no tik tok e me apaixonei pelo trabalho maravilhoso…. Estão de parabéns podiam disponibilizar no Spotify ouviria o dia tdo

08.06 | 02:36

Descobri pelo TikTok, estou encantada!! ❤️

29.05 | 22:08

Descobri pelo tiktok e estou encantada! Parabéns pelo trabalho 👏🏾 espero que venham para o RJ!

27.05 | 02:51

acabei de descobrir vocês no tiktok cantando "conversa de boteco" e simplesmente amei, sou apaixonada por MPB, vocês deveriam ter perfil no Spotify. Amei as vozes ❤️❤️❤️

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